Spoofing LLMNR, NBT-NS, mDNS/DNS and WPAD and Relay Attacks
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LLMNR, NBT-NS e mDNS:
Microsoft e outros sistemas operacionais usam LLMNR e NBT-NS para resolução de nome local quando o DNS falha. Da mesma forma, sistemas Apple e Linux usam mDNS.
Esses protocolos são suscetíveis à interceptação e spoofing devido à sua natureza não autenticada e de broadcast sobre UDP.
Responder pode ser usado para se passar por serviços enviando respostas forjadas para hosts que consultam esses protocolos.
Mais informações sobre a impersonação de serviços usando Responder podem ser encontradas aqui.
WPAD permite que navegadores descubram configurações de proxy automaticamente.
A descoberta é facilitada via DHCP, DNS ou fallback para LLMNR e NBT-NS se o DNS falhar.
Responder pode automatizar ataques WPAD, direcionando clientes para servidores WPAD maliciosos.
Responder é uma ferramenta usada para envenenar consultas LLMNR, NBT-NS e mDNS, respondendo seletivamente com base nos tipos de consulta, visando principalmente serviços SMB.
Vem pré-instalado no Kali Linux, configurável em /etc/responder/Responder.conf
.
Responder exibe hashes capturados na tela e os salva no diretório /usr/share/responder/logs
.
Suporta tanto IPv4 quanto IPv6.
A versão do Windows do Responder está disponível aqui.
Para executar o Responder com configurações padrão: responder -I <Interface>
Para sondagem mais agressiva (com potenciais efeitos colaterais): responder -I <Interface> -P -r -v
Técnicas para capturar desafios/respostas NTLMv1 para facilitar a quebra: responder -I <Interface> --lm --disable-ess
A impersonação WPAD pode ser ativada com: responder -I <Interface> --wpad
Solicitações NetBIOS podem ser resolvidas para o IP do atacante, e um proxy de autenticação pode ser configurado: responder.py -I <interface> -Pv
Spoofing de respostas DHCP pode envenenar permanentemente as informações de roteamento de uma vítima, oferecendo uma alternativa mais furtiva ao envenenamento ARP.
Requer conhecimento preciso da configuração da rede alvo.
Executando o ataque: ./Responder.py -I eth0 -Pdv
Este método pode capturar efetivamente hashes NTLMv1/2, mas requer manuseio cuidadoso para evitar interrupções na rede.
O Responder irá se passar por serviços usando os protocolos mencionados acima, capturando credenciais (geralmente NTLMv2 Challenge/Response) quando um usuário tenta se autenticar contra os serviços forjados.
Tentativas podem ser feitas para rebaixar para NetNTLMv1 ou desativar ESS para facilitar a quebra de credenciais.
É crucial notar que a utilização dessas técnicas deve ser feita legal e eticamente, garantindo a devida autorização e evitando interrupções ou acessos não autorizados.
Inveigh é uma ferramenta para testadores de penetração e red teamers, projetada para sistemas Windows. Oferece funcionalidades semelhantes ao Responder, realizando spoofing e ataques man-in-the-middle. A ferramenta evoluiu de um script PowerShell para um binário C#, com Inveigh e InveighZero como as principais versões. Parâmetros detalhados e instruções podem ser encontrados na wiki.
Inveigh pode ser operado através do PowerShell:
Ou executado como um binário C#:
Este ataque aproveita as sessões de autenticação SMB para acessar uma máquina alvo, concedendo um shell de sistema se for bem-sucedido. Os principais pré-requisitos incluem:
O usuário autenticado deve ter acesso de Administrador Local no host retransmitido.
A assinatura SMB deve estar desativada.
Em cenários onde a introdução direta na rede não é viável, o tráfego na porta 445 precisa ser encaminhado e tunelado. Ferramentas como PortBender ajudam a redirecionar o tráfego da porta 445 para outra porta, o que é essencial quando o acesso de administrador local está disponível para carregamento de driver.
Configuração e operação do PortBender no Cobalt Strike:
Metasploit: Configurado com proxies, detalhes de hosts locais e remotos.
smbrelayx: Um script em Python para relatar sessões SMB e executar comandos ou implantar backdoors.
MultiRelay: Uma ferramenta do conjunto Responder para relatar usuários específicos ou todos os usuários, executar comandos ou despejar hashes.
Cada ferramenta pode ser configurada para operar através de um proxy SOCKS, se necessário, permitindo ataques mesmo com acesso indireto à rede.
O MultiRelay é executado a partir do diretório /usr/share/responder/tools, visando IPs ou usuários específicos.
Essas ferramentas e técnicas formam um conjunto abrangente para conduzir ataques de NTLM Relay em vários ambientes de rede.
No Windows, você pode ser capaz de forçar algumas contas privilegiadas a se autenticar em máquinas arbitrárias. Leia a página a seguir para aprender como:
Force NTLM Privileged AuthenticationAprenda e pratique Hacking AWS:HackTricks Training AWS Red Team Expert (ARTE) Aprenda e pratique Hacking GCP: HackTricks Training GCP Red Team Expert (GRTE)